COPENHAGUE - O presidente Lula chegou na madrugada de hoje para os últimos três dias de negociações em Copenhague. O primeiro compromisso foi uma reunião com sete governadores entre eles Jose Serra de São Paulo e Eduardo Braga do Amazonas.
No encontro foram discutidos alguns pontos que o Governo Brasileiro não abre mão da inclusão no relatório final da Conferência do Clima. Entre eles a Redução por Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), que ficou de fora da Conferência de Kyoto e é fundamental para a preservação de florestas tropicais. Amanhã, às três da tarde em Copenhague, meio dia horário de Brasília, o presidente Lula irá discursar na plenária principal da COP 15.
Ele vai ratificar a posição brasileira que é de aceitar mecanismos de mercado complementares as metas de redução. Na prática isso significa que o Brasil aceita receber créditos de carbono por preservar floresta, mas não abre mão dos países ricos que se comprometerem em diminuir de modo substancial as emissões de CO2.
O Brasil diz que precisa da ajuda dos países ricos, que historicamente contribuíram para o aquecimento global. Pelas contas da Casa Civil, precisam ser aplicados no país 166 bilhões de reais nos próximos dez anos. Deste montante 113 bilhões iriam para a geração de energia limpa, outros 32 bilhões para a agricultura, aplicados na recuperação de solos,combate a erosão e recuperação de áreas degradas.
A Amazônia ficaria com a menor parte do bolo: 20 bilhões. Em compensação seria um investimento dos países não reembolsável. Ainda são números em negociação. Até agora nenhum acordo está totalmente fechado.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
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parabens pelo belo trabalho que vc e sua equipe de jornalismo fazem.
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